Os Benefícios da Leitura Bíblica

Os Benefícios da Leitura Bíblica       Salmo 119.105 “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.”            Deus deixou sua Palavra, a Bíblia Sagrada ao seu povo para que, por meio dela seu povo viesse a alimentar-se espiritualmente. Da mesma forma como Deus enviava o pão dos céus ao israelitas quando peregrinavam em direção à terra prometida, hoje o Senhor continua enviando alimento espiritual, através de sua palavra enquanto peregrinamos nesta terra em direção ao lar celestial.
            Abaixo seguem-se sete motivos para nós, cristãos lermos sua Palavra a cada dia.
1Ela nos tornará cristãos mais fortes            Ninguém deseja ser fraco, quer seja física ou espiritualmente. Os “jovens” de 1João 2.14 já não eram mais “filhinhos”, eram fortes, porque a Palavra de Deus permanecia neles e eles haviam vencido o maligno. Isto significa que haviam se alimentado da Palavra de Deus e não estavam mais sendo constantemente derrotados pelo pecado e pelas tentações. Existe somente um modo para se crescer e fortalecer-se espiritualmente: a leitura e o estudo da Palavra de Deus.
            Geralmente as pessoas que fracassam espiritualmente  têm um denominador em comum: a negligência da leitura da Palavra de Deus. Todos estes fracassos (e conseqüente infelicidade) poderiam ter sido evitados, se houvessem aprendido a ler e estudar a Palavra de Deus constantemente.
2Ela nos dará certeza da salvação            A primeira  necessidade de um cristão é adquirir certeza absoluta de sua salvação. Ela as vezes parece boa demais para ser verdade. Por isso uma das primeiras dificuldades que um novo convertido encontra, depois que se afasta um pouca da pessoa que o conduziu a Cristo, é abrigar algumas dúvidas a respeito da salvação. A única fonte visível desta certeza é a Bíblia. Mas de que vale ela, se ele não a lê? As promessas e garantias que são feitas por Deus serão de pouco valor, se permanecerem encerradas entre as páginas da Bíblia. Os cristãos precisam tê-las gravadas em suas mentes. E foi para isto que a bíblia foi escrita.  Notemos 1João 5.13: “Escrevi-lhes estas coisas, a vocês que crêem no nome do Filho de Deus, para que vocês saibam que têm a vida eterna.”
            O cristão que tem uma certeza sólida que é filho de Deus, que Ele é o seu Pai celestial, possui as bases para viver uma vida cristã sadia. A grande maioria das pessoas que vivem sobrecarregadas de temores, preocupações e outras fraquezas emocionais, geralmente não em certeza da salvação e de que Deus está cuidando dela. Ninguém poderá ter certeza das coisas de Deus enquanto se limitar aos seu próprios pensamentos, pois como a Bíblia ensina, o conceito de Deus não vem pelo muito pensar, mas pela “sabedoria de Deus” - a Bíblia (1Co 1.21). A Bíblia também afirma que “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e incorrigível. Quem o entenderá? (Jr 17.9). Se alguém deseja a certeza da salvação, então deve começas a ler a Bíblia regularmente - é a única fonte de onde pode-se obtê-la.
3Ela nos dará confiança e poder na oração            Quando você se torna um cristão, passa a ter um relacionamento com Deus, e esse relacionamento inclui um diálogo. Mas como sabemos que Ele nos ouve? Porque Ele afirma em sua Palavra, em inúmeros textos. A passagem de 1João 5.14,15 ensina que podemos orar com a confiança de que Ele nos ouve. Em João 15.7 o Senhor Jesus promete: “Se vocês permanecerem em mim e as minhas palavras em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido”. Isto significa que a leitura da Palavra de Deus (que é o modo que a Palavra de Deus permanece em nós) nos concede poder na oração, pois ao estudarmos sua Palavra, ficamos familiarizados com a vontade de Deus, e consequentemente aprendemos a orar com eficácia.
4A purificação dos pecados            A Palavra de Deus tem efeito purificador na vida do cristão. O Senhor Jesus disse: “Vocês já estão limpos, pela palavra que vos tenho falado” (Jo 15.3). Em outra ocasião o Senhor orou assim: “Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). A Bíblia tem o poder de purificar o crente que a estuda.
            Se você é um crente novo, precisa saber o que é e o que não é pecado aos olhos de Deus. Deus não nos abandona a mercê de nossos pensamentos. Ele diz: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra” (Sl 119.9) O estudo bíblico nos purifica e nos adverte contra o pecado. Ou a Bíblia nos afasta do pecado ou o pecado nos afasta da Bíblia.
5Ela produzirá paz            Uma das evidências da nova vida com Deus é a paz que sentimos no coração, mesmo quando as circunstâncias ao nosso redor só inspiram preocupações e temores. O Senhor Jesus disse: “Eu lhes disse estas coisas para que em mim vocês tenham paz...” (Jo 16.33). O que torna esta afirmação mais relevante é o fato de que o Senhor deu esta mensagem a seus discípulos pouco antes do tumulto que culminou com sua crucificação. Ele desejava que seus discípulos tivessem paz mediante suas palavras, exatamente quando estavam para enfrentar aquela crise iminente. A quase dois mil anos o povo de Deus tem se fortalecido para as crises da vida, lendo e estudando a Bíblia.
6Ela nos capacitará a testemunharmos de nossa fé            A maioria das pessoas que encontramos desconhecem quase que totalmente os conceitos bíblicos. Muitas têm dúvidas ou indagações, e precisam de orientação de alguém que conheça a Bíblia. Atualmente a maioria dos cristãos são superficiais com relação ao conhecimento da Palavra de Deus, desta forma, isto gera também um testemunho superficial. É dever de todo cristão ter um conhecimento básico da Palavra de Deus e saber explicá-la.  Como sua Palavra nos diz: “...estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vocês, fazendo-o todavia com mansidão e temor” (1 Pe 3.15,16). O único modo de responder ao que nos indaga, ao que zomba ou ao pesquisador sincero que busca o conhecimento da verdade, é nos prepararmos por meio da leitura e estudo diário da Bíblia.
            Ninguém pode transmitir aos outros aquilo que não sabe. Quase todo o crente dar fruto, e testemunhar de Cristo a outros de maneira positiva, mas isto é totalmente impossível se ele não tiver, pelo menos, um conhecimento elementar da Palavra de Deus. A Bíblia afirma que o Espírito Santo nos fará lembrar da Palavra de Deus no momento oportuno (Jo 14.26), porém como o Espírito nos lembrará daquilo que não lemos?
7Será uma garantia de sucesso e nos orientará nas decisões da vida.
            Todo mundo quer ter sucesso na vida. É por isso que os livros que ensinam como vencer na vida são tão populares hoje em dia. Ninguém leria um livro que ensinasse a fracassar. Há uma interessante passagem bíblica em Josué 1.8: “Não cesses de falar deste livro da lei; antes media nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo a tudo quanto nele está escrito; então farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido”. A meditação diária da Palavra de Deus produz sucesso. E certamente assim aconteceu com Josué.
            A Bíblia também nos orienta a tomarmos decisões com sabedoria, conforme o Salmo 119.105: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho”. Os princípios de Deus nos servem de guia, quando temos de tomar decisões.   
            Examinando o Salmo 1, encontramos a fórmula para uma vida bem sucedida: “bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta à roda dos escarnecedores. Antes o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita dia e noite. Ele é como árvore plantada junto à corrente de águas, que no devido tempo, dá o seu fruto, cujas folhas não caem. Tudo o que fizer prosperará”.
            Infelizmente a maioria dos cristãos crêem que estão “ocupados demais” nos seu dia-a-dia, para revigorarem a mente com a Palavra de Deus. O que não percebem é que ter tempo é uma questão de preferência, e que a longo prazo, um momento devocional não custaria  nada, pois o restante do dia será com certeza mais proveitoso, do que se negligenciasse a leitura bíblica.



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FESTA DA PRIMAVERA

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IGREJAS E GRUPOS CONVIDADOS:

IGREJA CRISTÃ DA ALIANÇA DE RIO DO OURO;

IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM RIO DO OURO(MINISTÉRIO Mª PAULA);

IGREJA APOSTÓLICA BOAS NOVAS RENOVADAS DO BADU;

CANTOR ALESSANDRO ALMEIDA(MISSÃO BETESDA EM RIO DO OURO);

IGREJA PRESBITERIANA DE PORTO NOVO SÃO GONÇALO;

CANTOR DENÍLSON E BANDA;

GRUPO DE SEMINARISTAS DE NITERÓI;

IGREJA BATISTA DE RIO DO OURO;

IGREJA PRESBITERIANA DE RIO DO OURO;

OPERAÇÃO RESGATE DE Mª PAULA.




LOUVOR E ADORAÇÃO, ALEGRIA E COMUNHÃO VENHA VOCÊ TAMBÉM PARTICIPAR DESTA FESTA.



O Pão do Céu e da Terra.



 Livro: A Obra do Espírito Santo por Abraham Kuyper.

"O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo-poderoso me dá vida." Jó 33:4
Compreendendo de alguma forma a nota característica da obra do Espírito Santo, vejamos o que esta obra foi e o que é e o que ainda será.
O Pai estabelece, o Filho dispõe e arranja, o Espírito Santo completa. Há um Deus e Pai, a quem pertencem todas as coisas; e um Senhor Jesus Cristo, através do qual são todas as coisas; mas o que a Bíblia diz da obra especial que o Espírito Santo perpetrou na criação; e continua a fazê-lo? Pelo bem da ordem, examinemos primeiro a questão da criação. Deus diz que: "A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas."[Gênesis 1:2]. Veja também em Jó 26:13: "Pelo seu sopro ornou o céu; a sua mão transpassou a serpente veloz [a constelação do Dragão, ou, de acordo com outros, a Via Láctea]." E ainda: "O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo-poderoso me dá vida."[Jó 33:4]. E novamente: "Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo sopro da Sua boca."[Salmo 33:6], assim como: "Envias o teu fôlego, e são criados; e assim renovas a face da terra."[Salmo 104:30]. E com importe diferente: "Quem guiou o Espírito do Senhor (na criação), ou, como seu conselheiro o ensinou?"[Isaías 40:13]

Estas declarações mostram que o Espírito Santo fez obra própria, na criação.
Elas mostram, também, que as Suas atividades são intimamente ligadas com aquelas do Pai e do Filho. O versículo 6 do Salmo 33 as apresenta como quase idênticas. Na primeira parte lemos: "Pela palavra do Senhor foram feitos os céus"; na segunda: "e todo o exército deles pelo sopro da Sua boca." É bem sabido que em Hebreu, sentenças poéticas paralelas expressam o mesmo pensamento de formas diferentes; pelo que desprende-se, a partir desta passagem, então, que a obra da Palavra e a do Espírito são a mesma, sendo que esta última acrescenta somente aquilo que é peculiarmente Seu.
Deveria ser notado que dificilmente alguma dessas passagens referem-se ao Espírito Santo pelo Seu próprio nome. Não o chamam de Espírito Santo, mas de o "Espírito da Sua boca", "Seu Espírito, "o Espírito do Senhor". Por conta disso, muitos sustentam que estas passagens não se referem ao Espírito Santo como a Terceira Pessoa na Trindade Santa, mas falam de Deus com Um, sem distinção pessoal; e que a representação de Deus como criador de qualquer coisa por Sua mão, dedos, palavra, sopro, ou Espírito é meramente uma figura de linguagem humana, somente significando que Deus estava assim engajado.
A Igreja sempre se opôs a esta interpretação, e muito certamente, embasada em que mesmo o Antigo Testamento, não simplesmente em poucos lugares, mas de forma completa e inteiramente, apresenta testemunho indubitável das três Pessoas divinas, co-iguais todavia em uma essência. É verdade que isto também tem sido negado, mas por intermédio de uma interpretação errada. E para replicar que "Mas a nossa interpretação é tão boa quanto a sua", nós respondemos que Jesus e os apóstolos são as nossas autoridades; a Igreja recebeu sua confissão dos próprios lábios deles.
Em segundo lugar, negamos que o termo "Seu Espírito" não se refira ao Espírito Santo, pela razão de que no Novo Testamento existem expressões similares que sem sombra de dúvida referem-se a Ele, e.g. "...Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai."[Gálatas 4:6]; "...a quem o Senhor Jesus matará como o sopro de sua boca e destruirá com a manifestação da sua vinda."[II Tessalonissenses 2:8] e etc.
Em terceiro lugar, a julgar pelas seguintes passagens - "Pela palavra do Senhor foram feitos os céus"[Salmo 33:6]; "Disse Deus: haja luz. E houve luz."[Gênesis 1:3]; e "Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez."[João 1:3]; - não pode haver dúvida de que o Salmo 33:6 refere-se à Segunda Pessoa da Trindade. Assim, também a segunda parte do mesmo verso, "e todo o exército deles pelo Sopro da Sua boca." deve referir-se à Terceira Pessoa.
Finalmente, falar de um Espírito de Deus que não seja o Espírito Santo é transferir para a Sagrada Escritura uma idéia puramente humana e Ocidental. Nós como homens falamos de um espírito errado que controla uma ação, um exército, ou uma escola, significando uma certa tendência, uma inclinação ou uma persuasão - um espírito que procede de um homem, distinto da sua pessoa e do seu ser. Mas tal não pode e não deve ser aplicado a Deus. Falando de Cristo na Sua humilhação, alguém poderia corretamente dizer , "Ter a mente de Cristo", ou "ter o espírito de Jesus", o que indica a Sua disposição. Mas distinguir o Ser divido de um espírito daquele Ser é o mesmo que conceber a Divindade de uma forma humana. A consciência divina difere integralmente da humana. Enquanto em nós existe uma diferença entre nossas pessoas e nossas consciências, com relação a Deus tais distinções desaparecem; e a distinção do Pai, do Filho e do Espírito Santo tomam seu lugar.

CRISTIANISMO DE MENTE VAZIA



Grupos de cristãos pentecostais, muitos dos quais fazem da experiência o principal critério da verdade. Pondo de lado a questão da validade do que buscam e declaram, uma das características mais séria, de pelo menos alguns neo-pentecostais, é o seu declarado anti-intelectualismo.
Um dos líderes desse movimento disse recentemente, a propósito dos católicos pentecostais, que no fundo o que importa” não é a doutrina, mas a experiência”. Isso equivale a por nossa experiência subjetiva acima da verdade de Deus revelada. Outros dizem crer que Deus propositadamente dá às pessoas uma expressão inteligente a fim de evitar a passagem por suas mentes orgulhosas, que ficam assim humilhadas. Pois bem. Deus certamente humilha o orgulho dos homens, mas não despreza a mente que ele próprio criou.
Estas três ênfases - a de muitos católicos no ritual, a de radicais na ação social, e a de alguns pentecostais na experiência - são, até certo ponto, sintomas de uma só doença, o anti-intelectualismo.
São válvulas de escape para fugir à responsabilidade, dada por Deus, do uso cristão de nossas mentes.
Num enfoque negativo, eu daria como substituto este trabalho “a miséria e a ameaça do cristianismo de mente vazia”. Mais positivamente, pretendo apresentar resumidamente o lugar da mente na vida cristã. Passo a dar uma visão geral do que pretendo abordar. No segundo capítulo, a título de introdução, apresentarei alguns argumentos - tanto seculares como cristãos - a favor da importância do uso de nossas mentes. No terceiro, constituindo a tese principal, descreverei seis aspectos da vida e responsabilidade cristãs, nos quais a mente tem uma função indispensável. Concluindo , procurarei prevenir contra o extremo oposto, também perigoso, de abandonar um anti-intelectualismo superficial para cair num árido super-intelectualismo. Não estou em defesa de uma vida cristã seca, sem humor, teórica, mas sim de uma viva devoção inflamada pelo fogo da verdade. Anseio por esse equilíbrio bíblico, evitando-se os extremos do fanatismo. Apressar-me-ei em dizer que o remédio para uma visão exagerada do intelecto não é nem depreciá-lo , nem negligenciá-lo, mas mantê-lo no lugar indicado por Deus, cumprindo o papel que ele lhe deu.

John R. W. Stott

Extraído do livro: Crer é também pensar.