Os Benefícios da Leitura Bíblica
Os Benefícios da Leitura Bíblica Salmo 119.105 “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.” Deus deixou sua Palavra, a Bíblia Sagrada ao seu povo para que, por meio dela seu povo viesse a alimentar-se espiritualmente. Da mesma forma como Deus enviava o pão dos céus ao israelitas quando peregrinavam em direção à terra prometida, hoje o Senhor continua enviando alimento espiritual, através de sua palavra enquanto peregrinamos nesta terra em direção ao lar celestial.
FESTA DA PRIMAVERA
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IGREJAS E GRUPOS CONVIDADOS:
IGREJA CRISTÃ DA ALIANÇA DE RIO DO OURO;
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM RIO DO OURO(MINISTÉRIO Mª PAULA);
IGREJA APOSTÓLICA BOAS NOVAS RENOVADAS DO BADU;
CANTOR ALESSANDRO ALMEIDA(MISSÃO BETESDA EM RIO DO OURO);
IGREJA PRESBITERIANA DE PORTO NOVO SÃO GONÇALO;
CANTOR DENÍLSON E BANDA;
GRUPO DE SEMINARISTAS DE NITERÓI;
IGREJA BATISTA DE RIO DO OURO;
IGREJA PRESBITERIANA DE RIO DO OURO;
OPERAÇÃO RESGATE DE Mª PAULA.
LOUVOR E ADORAÇÃO, ALEGRIA E COMUNHÃO VENHA VOCÊ TAMBÉM PARTICIPAR DESTA FESTA.
OPERAÇÃO RESGATE DE Mª PAULA.
LOUVOR E ADORAÇÃO, ALEGRIA E COMUNHÃO VENHA VOCÊ TAMBÉM PARTICIPAR DESTA FESTA.
O Pão do Céu e da Terra.
Livro: A Obra do Espírito Santo por Abraham Kuyper.
"O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo-poderoso me dá vida." Jó 33:4
Compreendendo de alguma forma a nota característica da obra do Espírito Santo, vejamos o que esta obra foi e o que é e o que ainda será.
O Pai estabelece, o Filho dispõe e arranja, o Espírito Santo completa. Há um Deus e Pai, a quem pertencem todas as coisas; e um Senhor Jesus Cristo, através do qual são todas as coisas; mas o que a Bíblia diz da obra especial que o Espírito Santo perpetrou na criação; e continua a fazê-lo? Pelo bem da ordem, examinemos primeiro a questão da criação. Deus diz que: "A terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo, mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas."[Gênesis 1:2]. Veja também em Jó 26:13: "Pelo seu sopro ornou o céu; a sua mão transpassou a serpente veloz [a constelação do Dragão, ou, de acordo com outros, a Via Láctea]." E ainda: "O Espírito de Deus me fez, e o sopro do Todo-poderoso me dá vida."[Jó 33:4]. E novamente: "Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo sopro da Sua boca."[Salmo 33:6], assim como: "Envias o teu fôlego, e são criados; e assim renovas a face da terra."[Salmo 104:30]. E com importe diferente: "Quem guiou o Espírito do Senhor (na criação), ou, como seu conselheiro o ensinou?"[Isaías 40:13]
Estas declarações mostram que o Espírito Santo fez obra própria, na criação.
Elas mostram, também, que as Suas atividades são intimamente ligadas com aquelas do Pai e do Filho. O versículo 6 do Salmo 33 as apresenta como quase idênticas. Na primeira parte lemos: "Pela palavra do Senhor foram feitos os céus"; na segunda: "e todo o exército deles pelo sopro da Sua boca." É bem sabido que em Hebreu, sentenças poéticas paralelas expressam o mesmo pensamento de formas diferentes; pelo que desprende-se, a partir desta passagem, então, que a obra da Palavra e a do Espírito são a mesma, sendo que esta última acrescenta somente aquilo que é peculiarmente Seu.
Deveria ser notado que dificilmente alguma dessas passagens referem-se ao Espírito Santo pelo Seu próprio nome. Não o chamam de Espírito Santo, mas de o "Espírito da Sua boca", "Seu Espírito, "o Espírito do Senhor". Por conta disso, muitos sustentam que estas passagens não se referem ao Espírito Santo como a Terceira Pessoa na Trindade Santa, mas falam de Deus com Um, sem distinção pessoal; e que a representação de Deus como criador de qualquer coisa por Sua mão, dedos, palavra, sopro, ou Espírito é meramente uma figura de linguagem humana, somente significando que Deus estava assim engajado.
A Igreja sempre se opôs a esta interpretação, e muito certamente, embasada em que mesmo o Antigo Testamento, não simplesmente em poucos lugares, mas de forma completa e inteiramente, apresenta testemunho indubitável das três Pessoas divinas, co-iguais todavia em uma essência. É verdade que isto também tem sido negado, mas por intermédio de uma interpretação errada. E para replicar que "Mas a nossa interpretação é tão boa quanto a sua", nós respondemos que Jesus e os apóstolos são as nossas autoridades; a Igreja recebeu sua confissão dos próprios lábios deles.
Em segundo lugar, negamos que o termo "Seu Espírito" não se refira ao Espírito Santo, pela razão de que no Novo Testamento existem expressões similares que sem sombra de dúvida referem-se a Ele, e.g. "...Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai."[Gálatas 4:6]; "...a quem o Senhor Jesus matará como o sopro de sua boca e destruirá com a manifestação da sua vinda."[II Tessalonissenses 2:8] e etc.
Em terceiro lugar, a julgar pelas seguintes passagens - "Pela palavra do Senhor foram feitos os céus"[Salmo 33:6]; "Disse Deus: haja luz. E houve luz."[Gênesis 1:3]; e "Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez."[João 1:3]; - não pode haver dúvida de que o Salmo 33:6 refere-se à Segunda Pessoa da Trindade. Assim, também a segunda parte do mesmo verso, "e todo o exército deles pelo Sopro da Sua boca." deve referir-se à Terceira Pessoa.
Finalmente, falar de um Espírito de Deus que não seja o Espírito Santo é transferir para a Sagrada Escritura uma idéia puramente humana e Ocidental. Nós como homens falamos de um espírito errado que controla uma ação, um exército, ou uma escola, significando uma certa tendência, uma inclinação ou uma persuasão - um espírito que procede de um homem, distinto da sua pessoa e do seu ser. Mas tal não pode e não deve ser aplicado a Deus. Falando de Cristo na Sua humilhação, alguém poderia corretamente dizer , "Ter a mente de Cristo", ou "ter o espírito de Jesus", o que indica a Sua disposição. Mas distinguir o Ser divido de um espírito daquele Ser é o mesmo que conceber a Divindade de uma forma humana. A consciência divina difere integralmente da humana. Enquanto em nós existe uma diferença entre nossas pessoas e nossas consciências, com relação a Deus tais distinções desaparecem; e a distinção do Pai, do Filho e do Espírito Santo tomam seu lugar.
CRISTIANISMO DE MENTE VAZIA
Grupos de cristãos
pentecostais, muitos dos quais fazem da experiência o principal critério da
verdade. Pondo de lado a questão da validade do que buscam e declaram, uma das
características mais séria, de pelo menos alguns neo-pentecostais, é o seu
declarado anti-intelectualismo.
Um dos líderes desse
movimento disse recentemente, a propósito dos católicos pentecostais, que no
fundo o que importa” não é a doutrina, mas a experiência”. Isso equivale a por
nossa experiência subjetiva acima da verdade de Deus revelada. Outros dizem
crer que Deus propositadamente dá às pessoas uma expressão inteligente a fim de
evitar a passagem por suas mentes orgulhosas, que ficam assim humilhadas. Pois bem.
Deus certamente humilha o orgulho dos homens, mas não despreza a mente que ele
próprio criou.
Estas três ênfases - a de
muitos católicos no ritual, a de radicais na ação social, e a de alguns
pentecostais na experiência - são, até certo ponto, sintomas de uma só doença,
o anti-intelectualismo.
São válvulas de escape para
fugir à responsabilidade, dada por Deus, do uso cristão de nossas mentes.
Num enfoque negativo, eu
daria como substituto este trabalho “a miséria e a ameaça do cristianismo de
mente vazia”. Mais positivamente, pretendo apresentar resumidamente o lugar da
mente na vida cristã. Passo a dar uma visão geral do que pretendo abordar. No
segundo capítulo, a título de introdução, apresentarei alguns argumentos -
tanto seculares como cristãos - a favor da importância do uso de nossas mentes.
No terceiro, constituindo a tese principal, descreverei seis aspectos da vida e
responsabilidade cristãs, nos quais a mente tem uma função indispensável.
Concluindo , procurarei prevenir contra o extremo oposto, também perigoso, de
abandonar um anti-intelectualismo superficial para cair num árido
super-intelectualismo. Não estou em defesa de uma vida cristã seca, sem humor,
teórica, mas sim de uma viva devoção inflamada pelo fogo da verdade. Anseio por
esse equilíbrio bíblico, evitando-se os extremos do fanatismo. Apressar-me-ei
em dizer que o remédio para uma visão exagerada do intelecto não é nem
depreciá-lo , nem negligenciá-lo, mas mantê-lo no lugar indicado por Deus,
cumprindo o papel que ele lhe deu.
John R. W. Stott
Extraído do livro: Crer é também pensar.
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